A vacina é segura?
Sim. Todas as vacinas que são licenciadas são rigorosamente testadas. Tanto o registro ou mesmo a autorização emergencial só são realizados à partir de estudos que comprovem a segurança e a eficácia das vacinas. Mesmo após seu registro, há um monitoramento rigoroso de eventuais eventos adversos, tanto em estudos científicos como pelas equipes de vigilância epidemiológica e sanitária.
Como as vacinas funcionam?
As vacinas atuam na prevenção, induzindo a criação de anticorpos por parte do sistema imunológico. Reduzem a possibilidade de infecção, porém caso a infecção ocorra, a vacina evitará sua evolução para quadros mais graves e principalmente a morte. É importante saber que há uma demora de alguns dias para esta resposta do organismo. Assim, nos primeiros dias após a vacinação, pode ocorrer tanto a manifestação de uma infecção que pode ter ocorrido alguns dias antes, como também é possível se infectar e transmitir a doença antes que comece a produção de anticorpos. Por isso é fundamental manter as medidas de prevenção e higiene. No caso da vacina contra a Covid-19, é importante saber que para ser imunizado é necessário tomar as duas doses da vacina. A segunda dose deve ser aplicada num intervalo de 14 a 28 dias em relação à primeira dose, no caso da Coronavac (Sinovac/Butantan) e de 90 dias no caso da Covishield (Astra Zeneca / Fiocruz).
Quem deve ser imunizado?
Neste primeiro momento, recomenda-se realizar a vacinação com equipes volantes, nos próprios serviços de saúde priorizados para a vacinação (serviços de saúde públicos e privados, tanto da urgência quanto da atenção básica, envolvidos diretamente na atenção/referência para os casos suspeitos e confirmados de covid-19), Instituições de Longa Permanência de Idosos, residências inclusivas de pessoas com deficiência e em terras indígenas.
Quem já teve a doença ou está com sintomas de Covid-19 deve ser vacinado?
Se a pessoa não tem mais sintomas e a doença ocorreu há bastante tempo, deve tomar a vacina, pois existe risco de reinfecção. Se a pessoa estiver doente, com algum sintoma, tanto de quadro gripal, como mais grave, a vacinação deve ser adiada até a recuperação clínica total e pelo menos quatro semanas após o início dos sintomas, ou do último teste (RT-PCR) com resultado positivo, mas ela deve ser vacinada em seguida. Isso não se deve a algum risco em relação à vacina, mas para se evitar atribuir à vacina as manifestações da própria doença.
Quando serei imunizado?
A vacinação será realizada seguindo-se uma ordem de prioridades. À medida que mais doses das vacinas forem disponibilizadas, mais pessoas serão imunizadas. Por isso, fique atento às informações da sua cidade e saiba quando será a sua vez de se vacinar. Vacine-se. A vacina é segura!
Onde estão os postos de vacinação na minha cidade?
A organização da vacinação será definida por cada um dos municípios, desta forma é importante ficar atento às informações disponibilizadas na sua cidade com a relação dos postos de vacinação e o público que será vacinado.
Ainda preciso manter as medidas preventivas, como distanciamento social, uso de máscara e limpeza das mãos com álcool em gel?
Sim, principalmente porque neste primeiro momento apenas uma parcela da população será imunizada e a vacina leva alguns dias para fazer efeito. Além disso, essas medidas auxiliam na prevenção de várias outras doenças.
Quais vacinas estão autorizadas no Brasil?
Até o momento a Anvisa autorizou o uso emergencial de duas vacinas: a CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, e a vacina Covishield, produzida pela farmacêutica Serum Institute of India, em parceria com a AstraZeneca/Universidade de Oxford/Fiocruz. A Vacina da Pfizer/BioNTech foi a primeira vacina a obter o registro sanitário definitivo no país, no entanto, mas ela ainda não está disponível em solo brasileiro.
A vacina é gratuita?
Sim. Todas as vacinas disponíveis no âmbito do SUS são gratuitas. Hoje, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) oferece gratuitamente 19 vacinas para mais de 20 doenças.
O que é o Programa Nacional de Imunização (PNI)?
O PNI existe desde 1973. Foi criado com o objetivo de coordenar as ações de imunizações que, à época, eram caracterizadas pela descontinuidade, pelo caráter episódico e pela reduzida área de cobertura. O PNI disponibiliza, por ano, mais de 300 milhões de doses de vacinas para os estados e municípios visando à imunização de crianças, adolescentes, adultos e idosos. Foi por meio deste programa que o Brasil conseguiu erradicar doenças como a poliomielite, a varíola e a rubéola.
Para envio de denúncias de irregularidades relacionados à vacinação contra a COVID-19 (acesse)
QUANTITATIVO DE DOSES DE VACINAS RECEBIDAS / ADQUIRIDAS
SALAS DE VACINAÇÃO
INSUMOS RECEBIDOS / ADQUIRIDOS (VACINAÇÃO)
PLANO MUNICIPAL DE OPERACIONALIZAÇÃO
PLANO ESTADUAL DE VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19
INFORME TÉCNICO – CAMPANHA NACIONAL DE VACINAÇÃO CONTRA COVID-19